4.6.09

Iniciado


Em um Fim de tarde, numa escola Estadual de Chicago um aluno chamado Lucas estava prestes a presenciar uma repentina mudança de sua rotina, Um pequeno rapaz franzino, que sempre estava inconformado com sua vida banal, teria o algo a mais que sempre pediu apesar de não ser exatamente o que ele queria, ele o teve. Já eram meados de novembro e como era um aluno de intercâmbio não teria as férias de “verão” como qualquer outro aluno de sua escola. Lucas andava com presa para chegar a um Bar próximo do local para poder ligar para seus pais e avisar que demoraria a chegar a casa, já que na rua os telefones públicos estavam destruídos, pelos garotos da gangue local. Lucas acaba esbarrando em um homem, este que parecia estar com pressa vinha na direção contraria, era alto esguio, mas não dava para enxergar o rosto, tinha um aspecto bem vil, o cheiro de cigarro exalava pelas suas vestes, era algo um tanto quanto repugnante.

-Me desculpa. Disse o homem após o encontrão
-tudo bom senhor a culpa foi minha, disse Lucas.


Chegando ao bar, este que tinha o aspecto de u bar de velho oeste, só que para roqueiros barbudos e motoqueiros. Lucas procura sua carteira no bolso de trás de sua calça Jeans Surrada, e não encontra si quer uma única moeda, Começou a imaginar: “Aquele homem estranho e roubou, ele ‘bateu’ minha carteira”. Lucas se sente um tanto quanto desesperado pelo acontecido, e acaba reparando eu o ‘esquisitão’ que poderia ter o afanado encontra-se sentado na mesa ao lado dele. Em um ato de raiva Lucas vai de encontro a ele e começa a gritar:

- VOCÊ ME ROUBOU!

-Se acalma Guri.
-Me acalmar? VOCÊ ACABOU DE ME ROU... Péra ai você fala português?
-Claro Lucas, sente-se, temos que conversar.

-Eu não tenho nada pra conversar, tenho que avisar aos meus pais que eu estou atrasado por cau...

-Causa da aula? Eles já sabem. Disse em um tom calmo e sutil terminando a frase do outro.

Tudo naquele momento parecia muito esquisito para Lucas ele se sentia com um estranho, coisa que deveria ser super normal. Mas dessa vez era um brasileiro que acabou de roubá-lo e queria falar alguma coisa com ele, à mente de Lucas dava infinitos Looping e mais Looping. Até que se acalmou e resolveu se sentar. -Então o que quer falar comigo. Disse Lucas tremendo e aparentemente tenso.

-Se acalme Lucas não vou fazer nada contra você, se quisesse te matar já teria o feito, tenho que te contar coisas que você ainda não sabe sobre você.
Com um sinal de pedido para o ‘garçom’ vir atendê-lo, isso se é que poderia se chamar aquilo de garçom.

-então Lucas eu sei de algumas coisas estranhas que estão acontecendo com você,
Ah! Perdoe-me a indelicadeza eu nem me apresentei não é? Então eu me chamo Vincent, mas me chamam de ‘Vácuo’. Logo você entenderá o porquê disso.

Rapidamente Vincent estica a manga do casaco de couro puído como se tivesse no mínimo uns 10 anos de usado, cheirava mal, muito mau, era semelhante ao odor das vestes que ele era obrigado a usar quando visitava sua tia-Avô no inverno.

- Então... São exatas 09h16min da noite, a essa hora seus pais já devem saber que você esta comigo. Pode usar meu celular para ligar para eles.


Ele tira do bolso um bando de fio retorcido com uma aplaca que parece que algum dia já foi um tele fone, todo remendado com silver tape, e entrega para Lucas.

-O que vem a ser isso? Pergunta Lucas com uma cara de tremendo espanto.

E de repente um estrondo seguido de um zumbido ensurdecedor inunda o bar, como nos filmes de “Guerras nas Estrelas”, aqueles flashes e aqueles barulhos de lasers. E um grupo entorno de 4 pessoas engravatadas com óculos ‘Retro’ invadem o bar com parafernálias que se pareciam com armas que Lucas tinha já visto em suas revistas em quadrinho.

-Lucas corre pela porta dos fundos eu já te encontro. Gritou Vincent.

-Ta-ta-ta-taa bom eu vou eu vou.

Gaguejando com a surpresa Lucas responde.
Desesperado Lucas corre porta a fora, esbarrando em tudo, tropeça na lata de lixo que havia em frente a porta de saída, e em alguns segundos sãos escutados barulhos de explosões e tiros, logo em seguida Vincent sai pela mesma porta que Lucas e de repente ele puxa um amuleto de seu cordão e com alguns gestos esquisitos ele começa a pronunciar palavras jamais escutadas por Lucas.

-Zeron naygest fugi!


Enquanto Vincent pronuncia estas palavras a visão de Lucas começa a ficar turva e a imagem dos homens que estavam os seguindo começa a embaçar, como se fosse uma imensa bolha de sabão. Vincent desfere mais palavras esquisitas e após um Grito estridente os engravatados se retorcem e somem como se fossem tragados por um Vácuo mágico.

-Lucas você esta bem?

Perguntou Vincent meio ofegante e parado no mesmo local.após executar esse ato que para Lucas era incompreensível.

-Si-si-si-sim estou.


Com medo, tanto da repentina perseguição quanto do ato de Vincent, Lucas não consegue falar direito.
Vincent caminha lentamente até Lucas e o ajuda a levantar.

-Bem... Devo-lhe certas explicações, não é?
Apenas com um aceno de cabeça Lucas afirma o que Vincent havia lhe dito.

Vincent o acompanhou até a direção de sua casa, e explicando tudo que havia acontecido no bar.

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